Foi demitido da sua empresa ou está querendo trocar de área? Se sua resposta é sim para algumas dessas perguntas, isso quer dizer que você precisa fazer uma recolocação profissional. 

Entretanto, para alcançar a recolocação, você precisa de táticas e estratégias para ser efetivo na resolução desse problema que costuma tirar muito sono por aí! Por conta disso, separamos alguns motivos que podem te atrapalhar a alcançar seu objetivo, então anote tudo e boa sorte!

• Não saber para quais cargos seu perfil tem maior aderência

Pode até parecer coisa de outro mundo, mas é mais comum do que parece: muitos profissionais não sabem realmente quais cargos teriam mais chances de serem aprovados em um processo seletivo. 

Isso pode ocorrer por terem vindo de segmentos e cargos muito específicos que não têm uma correspondência direta em outras organizações, ou simplesmente pelo profissional não ter de forma clara quais foram suas principais entregas e habilidades (hard skills/soft skills). 

Se candidatar a cargos para os quais você tem uma Aderência abaixo de 80% apenas te faz perder tempo, aumenta sua ansiedade e até mesmo faz você questionar sua empregabilidade.

• Não saber qual perfil de empresa faz sentido para sua carreira

Nos processos seletivos sempre recebemos profissionais que dizem ter saído das empresas anteriores porque não tinham oportunidade de crescimento, o cargo não era o que queria ou tinha uma chefia ruim. Quem nunca errou na escolha da empresa contratante que atire a primeira pedra! 

Não temos bola de cristal para prever o futuro, mas você já parou para se perguntar sobre qual empresa estaria na sua relação de “melhores empresas para se trabalhar”? Caso nunca tenha pensado nisso, pesquise sobre algumas organizações e as vagas que ela oferece, crie uma lista com as empresas que você acredita serem ideais para você trabalhar, e por fim, corra atrás das oportunidades.

• Não ter um “currículo vendedor”

De nada adianta conhecer sua aderência e a empresa na qual deseja trabalhar se você não souber se vender bem para o recrutador. Grande parte dos profissionais afirmam ter o perfil da vaga, mas nunca são chamados para entrevista e uma das principais razões para isso é o material apresentado.

Sabemos que está cada vez mais difícil chegar às entrevistas, por isso, o seu currículo tem que te vender e te diferenciar da pilha de outros que o RH sempre recebe.

Focar no histórico profissional é o maior erro dos currículos tradicionais, tendo isso em mente, construa um currículo baseado nas suas entregas, independente de onde tenha sido, se foi carteira assinada ou não, se foi como executivo ou empreendedor.

*Não se esqueça de sempre adaptar seu currículo ao descritivo da vaga que está concorrendo.

• Quem não é visto não é lembrado

Muitos mentorados chegam até mim com a queixa de que não acham as vagas ou que as empresas querem só contratar o super-homem ou a mulher maravilha. 

Então te pergunto: seu LinkedIn é campeão? As pessoas da sua rede de relacionamento sabem que você está procurando uma oportunidade? Você tem um bom material para compartilhar? Eles sabem “para o que você serve”?

Minha experiência de 13 anos atendendo profissionais em Transição de Carreira me permite afirmar que geralmente a resposta é não, ou no máximo, mais ou menos.

• Entrevista não é bate-papo

Se você chegou na etapa das entrevistas, parabéns! Não é fácil se tornar um dos finalistas, mas nada de: “pode deixar, na entrevista eu me garanto” e acreditar quando o RH diz “será só um bate-papo”.

É de fundamental importância que você esteja bem preparado, tanto na questão emocional quanto no planejamento. Desenvolva sua Inteligência Emocional para que esteja seguro e tranquilo para enfrentar esse momento. Busque informações sobre a empresa e a vaga, e se der, faça uma pesquisa sobre o entrevistador.

Treine sua apresentação pessoal e profissional, focando nas suas principais entregas, e não “balance” perante às objeções, aquelas perguntinhas difíceis de responder. Saiba que quanto mais eles te apertarem melhor estará a percepção da sua aderência à vaga.